sábado, 5 de novembro de 2011

NIGHTWISH - BIOGRAFIA COMENTADA

E aí galera, de boa? O papo agora é o seguinte: acho super bacana essa dos meus companheiros blogueiros postarem os álbuns das suas bandas preferidas e etc e tal. Mas o que curto mesmo são aqueles que, além de postarem os álbuns, trazem na bagagem um release sobre a banda. Cara, tem uma porrada de gente que curte o som de certas bandas e não tem a mínima idéia de onde vieram e pra onde vão (essa segunda parte realmente é um tanto complicada, pois os caras nem sempre vão para onde você imagina e se você imagina o pior, saiba que muitos podem te surpreender...rsrsrsrr!!!).
E sendo assim, chega de blá, blá, blá e vamos ao que interessa. Não farei nada novo, aliás, isso é mais velho do que andar pra frente, mas, acho que posso contribuir para que alguns tenham em um só lugar além de somente o som das bandas, maiores informações (e atualizadas) sobre o trabalho deles, ou delas. Começaremos por aquela que, sem dúvida alguma, é responsável por álbuns muito bem sucedidos e que talvez melhor tenha embaralhado as cartas do clássico com o metal, antes da saída é claro, de Tarja. 
Com vocês, NIGHTWISH!
A melhor formação, sem dúvidas com Tarja Turunen  nos vocais
O Nightwish é uma banda de metal sinfônico, originária da Finlândia, formada em 1996 na cidade de Kitee pelo tecladista e compositor Tuomas Holopainen, pelo guitarrista Emppu Vuorinen e a vocalista Tarja Turunen. Atualmente o grupo tem cinco integrantes, sendo que Tarja e o baixista Sami Vänskä, já não fazem parte do grupo.
O Nightwish se tornou bastante conhecido na Finlândia desde o lançamento de seu primeiro álbum, Angels Fall First em 1997 e ganhou fama na Europa com o lançamento do álbum Oceanborn em 98. Entretanto, foi com os álbuns Century Child e Wishmaster adquiriu fama mundial. Em 2004, a banda lança o álbum Once que se torna um grande sucesso em todo o mundo., levando o Nightwish à diversos países em várias turnês.  Com o single Nemo, o Nightwish consegue algo raro para uma banda do seu segmento, que é a inclusão da banda na grade de programação da  MTV. Logo depois, a banda lança o single Wish I Had an Angel que juntamente com Nemo, são adicionados à trilhas sonoras de filmes norte-americanos. Chega o ano de 2005  e a banda lança mais um single de Once e no mesmo ano, lança a coletânea Highest Hopes, com músicas de todos os álbuns até então lançados no mercado. Lança ainda outro single de forma independente. Sleeping Sun sai juntamente com um vídeo promocional ao fim de 2005 o álbum Once já tinha vendido mais um milhão de cópias em todo o mundo e sua turnê, Once Upon a Tour, com mais de 120 shows realizados, já era sucesso de público e crítica.

A FORMAÇÃO ATUAL COM ANETTE OLZON
Pra tristeza geral dos que gostam do Nightwish, em outubro de 2005, com o término da turnê Once Upon a Tour, Tarja foi demitida oficialmente da banda por uma carta enviada à toda imprensa. Após a demissão de Tarja, o Nightiwish ficou hibernando durante todo o ano de 2006. Maio de 2007: é anunciada a nova vocalista da banda, Anette Olzon. Anette Ingegerd Olzon Blyckert, nascida em Katrineholm, Suécia, Anette também fez parte da banda Alyson Avenue entre os anos de 2000 e 2007. O Nightwish lançou ainda dois singles antes da chegada de Dark Passion Play, sexto álbum da banda e o primeiro sem a presença do canto lírico de Tarja. No mesmo ano, a banda lança o EP Made in Hong Kong e em 2010 a coletânea Lokikirja, com toda a discografia da banda.
Há uma grande expectativa para o novo trabalho da banda intitulado Imaginaerum. O novo single da banda, "Storytime", está previsto para 11 de novembro deste ano e  o álbum, Imaginaerum, tem data de lançamento previsto para 30 de novembro na Finlândia. No Brasil a data prevista para lançamento do álbum é10 de janeiro de 2012.
O Nightwish é sem dúvida, o grupo de  maior sucesso na Finlândia, já tendo vendido mais de 7 milhões de CDs e DVDs em todo mundo.
Abaixo a capa do novo álbum e tracklist. Maiores informações sobre a banda você confere no Official Site www.nightwish.com

Imaginaerum

1. Taikatalvi
2. Storytime
3. Ghost River
4. Slow, Love, Slow
5. I Want My Tears Back
6. Scaretale
7. Arabesque
8. Turn Loose The Mermaids
9. Rest Calm
10. The Crow, The Owl And The Dove
11. Last Ride Of The Day
12. Song Of Myself
13. Imaginaerum

ÁLBUNS

ANGELS FALL FIRST

WISHMASTER

CENTURA CHILD

DARK PASSION PLAY

OCEANBORN



IMAGINAERUM
ONCE

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

E O SOM GANHOU FORMAS, BELEZA E ELAS...

SHARON JANNY DEN ADEL - WHITIN TEMPTATION
MANUELA KRALLER - XANDRIA
AMY LEE - EVANESCENCE
AYLIN - SIRENIA
MONIKA PEDERSEN - EX-SIRENIA
TARJA TURUNEN
CRISTINA SCABBIA - LACUNA COIL
JI-IN CHO - KRYPTERIA
ANNEKE VAN GIESBERG - EX-THE GATHERING
SIMONE SIMMONS - EPICA
FLOOR JANSEN - AFTER FOREVER
MARIANGELA DEMURTAS - TRISTANIA
VIBEKE STENE - EX-TRISTANIA
LIV KRISTINE - LEAVE'S EYES

ANETTE OLZON - NIGHTWISH

Bandas Symphonic Metal I

Já que a parada aqui é falarmos também de música, e de boa música diga-se de passagem, trago-lhes uma "listinha" com as bandas que executam um som no estilo Symphonic Metal e claro, várias dessas bandas carregam na bagagem outras tantas influências como o Gothic Metal, Power Metal e até mesmo o bom e velho progressivo (vamos em breve falar dessa galera). Portanto, sinta-se a vontade para acessar os links e quem sabe, no termo mais pop(arrrrgh!!!) se apaixonar por alguma delas. Algo muito interessante é que temos hoje inclusive, bandas protestantes como o HB fazendo um som com muita qualidade. Pra galerinha que acha que tudo que rola no mundo rock é coisa do cão, vocês estão parcialmente enganados.
Therion
Epica



Leave's Eyes

Tarja Turunen
Tristania
Whitin Temptation
Theaters Des Vampires










A Piece Of Orpheus, Ab Aeterno (USA), Abordazh, Achilla, Act Of God (CZ), Adamenth, Aesma Daeva, Avantasia, Edenfall, Epica, Eternal Serenity, Evanescence, Haggard, HB, Indica (FIN), Lunatica, Tarja, Within Temptation, Xandria, Visions of Atlantis, Tristania, Therion, Stratovarius, Sonata Arctica, Sirenia, Nightwish, Nemesea, Leaves' Eyes, Lacrimosa, Krypteria, Delain, Apocalyptica, After Forever.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

História da Música e seus conceitos contemporâneos

"Vivemos imersos em música". A expressão é contemporânea e latente. No mundo digital, globalizado, a música nunca esteve tão presente quanto hoje. O que seria da televisão do século XX e do cinema hollywoodiano sem a música? Até mesmo o rádio, que perdeu (e muito) força ao longo dos anos 80/90, nada seria sem a música. Raríssimos são os dias que terminam, sem que você ouça uma música, ainda que ao longe. Mas, porque a música se tornou tão importante para o ser humano? Porquê algumas pessoas dizem não saber viver sem música, ao passo que tem aquelas que rejeitam todo e qualquer estilo musical? O que seria da mídia sem a música? Como podemos avaliar a música contemporânea em face da música clássica? Vamos falar um pouco sobre isso...
Do quê ou como é formada a música?
A música é feita de sons, descritos segundo quatro parâmetros:
Altura: frequência definida de um som. É o que diferencia um som de um ruído. Não confunda com volume.
Ritmo: distribuição inteligível dos sons (e silêncios) no tempo
Intensidade: a força relativa de um som em relação a outros
Timbre: qualidade dos sons. Diferencia a mesma altura tocada em dois instrumentos diferentes
Melodia: "Toda e qualquer sucessão inteligível de sons" é uma definição suficiente para abarcar os mais variados estilos. A melodia é o que você assobia quando se lembra de uma canção. Série de sons, dos quais resultam cantos regulares e agradáveis. Conjunto de sons sucessivos, que formam uma ou mais frases musicais. Qualidade de um canto agradável. Peça musical, suave, para uma só voz ou para um coro uníssono. Ária.
Harmonia: Harmonia é a relação vertical das notas que são executadas num mesmo momento e/ou pode ser compreendida como "combinação inteligível de várias alturas soando ao mesmo tempo". Cada combinação forma um acorde; a harmonia é a lógica da formação e sequência dos acordes. 
A palavra MÚSICA deriva de "arte das musas" em uma referência à mitologia grega, marca fundamental da cultura da antiguidade ocidental.
No entanto muitos estudiosos procuram as origens da música nos períodos anteriores da história do homem, ou seja, na pré-história. A maioria acredita que é muito difícil conceber como os "homens das cavernas" entendiam a música, pois não deixaram vestígios arqueológicos a respeito do entendimento dos sons, fato que permite muita especulação a respeito.
No entanto, a possibilidade de imaginar a música em sociedades Pré-históricas é mais plausível do que se imagina, pois, utilizando os conceitos predominantes na sociologia, encontramos ainda hoje sociedades que vivem na pré-história, em um nível de organização social que não atingiu o estágio de civilização. O exemplo mais fácil para nossa percepção são os indígenas brasileiros, que, na maioria dos casos, vivem ainda no período neolítico, com o desenvolvimento de uma agricultura rudimentar e organização social tribal.
Dessa maneira podemos perceber que o homem na pré-história produzia uma música com caráter religioso, mágico, quer dizer, ritualístico, batendo as mãos e os pés, com um ritmo definido, agradecendo aos deuses ou buscando sua proteção para a caçada ou guerra. No mesmo período os homens passaram a bater na madeira, produzindo um som ritmado, surgindo assim o primeiro instrumento de percussão.
Se estudarmos com cuidado a mitologia dos povos, perceberemos que todo o povo tem um deus ou algum tipo de representação mitológica ligado à música. Para os egípcios, por exemplo, a música teria sido inventada por Tot ou por Osíris; para os hindus, por Brama; para os judeus, por Jubal e assim por diante, o que prova que a música é algo intrínseco à historia do ser humano sobre a Terra e uma de suas manifestações mais antigas e importantes.
A música também faz parte da vida social da humanidade. Ela influencia culturalmente o comportamento das pessoas, mexe com as emoções e sentimentos, afetando a própria razão, determinando padrões de vida e alterando os rumos da sociedade. Essa é uma realidade! A música  tem o dom de tocar o centro da sua existência. Alcança as pessoas como um todo, impõe seu comportamento, seu jeito de ser.
Georges Snyders, no livro “A escola pode ensinar as alegrias da música?”, na página 80 diz que a música pode assumir proporções de violenta dominação opressora, despertando dentro de nós forças desordenadas, indistintas e põe em movimento forças subterrâneas levando a pessoa ao próprio caos. Medo, crueldade, angustia, sensualidade trazem um misto de encanto e tristeza que são facilmente suscitados pelas tempestades musicais. Por outro lado, temos músicas que, mesmo depois de décadas, nos lembramos com alegria e cantarolamos nos momentos de grande alegria. Há músicas que nos tiram do ostracismo e fazem-nos pessoas sorridentes e agradáveis. Porquê? Porque falam de vida, de esperança. Vêm de encontro aos nossos anseios, e nos elevam a um mundo de fantasias e probabilidades, nem sempre visíveis no cotidiano.
Várias experiências científicas já foram feitas comprovando a influência da música sobre o corpo e a mente. Até mesmo plantas e animais são afetados e tem seu desenvolvimento alterado pela ação da música. Então você não pode esperar que uma pessoa que escuta frequentemente qualquer tipo de música continue do mesmo jeito. Ela será atingida na sua vida sentimental, social, emocional e espiritual.
Imagine um filme sem música: as cenas de terror não causariam tanto medo, as cenas de ação não produziriam tanta adrenalina, as cenas de humor não produziriam tanto riso, as cenas de emoção não fariam brotar tantas lágrimas, as cenas de amor não fariam bater mais forte tantos corações apaixonados. Na verdade, parece que um mundo sem música seria como um mundo sem cor.
Sendo a música um poder tão abrangente, ela é alvo do interesse de vários seguimentos como a política, religião, comércio, mídia, entre outros.
Muitos jovens tem o gosto musical distorcido. É impossível que uma pessoa escute determinados tipos de música durante dias a fio, sem nenhum conteúdo moral, ou mesmo pobre em sua concepção musical, influencie positivamente as pessoas a sua volta.
A questão não é ser liberal ou conservador. O fato é que precisamos ter uma consciência de que como habitantes do planeta no século XXI, não somos obrigados a gostar de música de mil anos atrás ou, daquela música que está "estourando nas paradas de sucesso". Precisamos, sim,  estar atentos para o tipo de música que estamos consumindo e apreciando. 
A MÚSICA É UM FIO QUE TECE NOSSAS VIDAS. 

Fontes: Wikipédia, Fernando Lopes de Melo (http://www.musicaeadoracao.com.br)